A Fabiane Maria de Jesus

Numa tarde comum Fabiane saía
e só pedalando, em nada pensava.
Singela e tranqüila, quem imaginaria?
Grande tragédia por ela esperava…

Lá pelo bairro sorria e acenava,
em lúdica andança. Ela não cuidava
que algo tão simples desencadearia
tal bárbara horda, que a vitimaria.

Quando uma fruta, inocente, ofertava
a um pequeno, assim deflagraria
a fúria de bárbaros, que lhe assassinava.

Com ódio monstruoso, a turba imolava
a moça indefesa. E a quem não merecia,
o bem mais precioso, sua vida, doava.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *