Eu não gosto de festas.
Nas festas, é regra fingir alegria.
Há que sorrir, mesmo sem querer.
Há a obrigação de ser sociável.
Não. Digo “não” a ambientes artificiais.
Se for a festas, serei um personagem.
Farei tipo, um horror:
Sei que sou péssimo ator.
Por outro lado, gosto de alegria:
Alegria natural, quase boba.
Gosto daquela risada espontânea,
gostosa, do dia-a-dia.