Inveja

Me contento sem desdém
Quando astro ou estrela sigo
Grande êxito lhe advém
Creio, aquilo é merecido

Porém, ai! soube de alguém
Que comeu o pão comigo
Criou asas, voou pr’além
Meu viver não tem sentido!

Quero muito que o odeiem
Que perfurem-lhe o umbigo
E o sucesso que hoje tem
Torne em pranto, ex-amigo!

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