Ó tempo, leva-me

Ó tempo, leva-me em tuas asas prateadas
Onde além de lembrança, haja abrigo
Tempo de prosas desapressadas
Mútuas confidências e reais amigos

Leva-me até a campina orvalhada
Junto a regatos, sussurro e assobios
Molharei os pés no frescor de tais águas
Saciarei a sede nos pequenos rios

Transporta à época, minh’alma pede,
Da gente simples, de falar gentil
Das casas onde sempre houve prece
Família à mesa e riso infantil

Ó tempo ingênuo, nunca mais se viu!
Época plena de intensidade
Quando se era feliz de verdade
Ó tempo, leva-me àquele Brasil!

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