NÃO se engane: o seu pensamento está em disputa. Querem escravizá-lo mentalmente e subjugar seu cérebro. É preciso cuidado: novos padrões aparecem o tempo todo, sabe-se lá de quais buracos. Ninguém estranha, só assimila. Comem a ração que lhes dão. Adesão tácita e dócil: é com isso mesmo que eles, os engenheiros sociais, contam.
Pseudo-problemas, eis a tática. Um milhão deles: você mal assimila um, lhe atiram outro. Para isso, utilizam a mídia, as redes sociais. Simultaneamente. As vozes são unânimes: ninguém diverge, ninguém coça a cabeça um pouco, ninguém pergunta “será?” Não faltam notícias e cases em tom comprobatório, atrelados a teorias malucas, com toda uma nomenclatura própria cujo objetivo é paralisar seu juízo, parasitar seus miolos, acampar em sua alma, moldar suas reações. Pressionado e inerme, finalmente, pensa você: deve ser verdade, isso aí.
Toda uma sorte de subculturas esquisitas, bizarras ao senso comum espocam do nada e despencam feito bosta de pombo em cima das nossas cabeças. Quem escolheu isso? Você? Eu? Ele? Ninguém. Ninguém pediu, mas você dorme, acorda, e lá vem o novo discurso: uniforme, padronizado, enlatado, onipresente. Tudo é classificado, categorizado, coletivo, nunca particular, nunca isolado. E não adianta zapear no controle remoto: todo jornalista, todo apresentador repete e repete, a mesma coisa, sem parar. Parece um pesadelo, um labirinto infernal.
Não cheira a coisa fabricada em laboratório? Sim e de fato, é. E os ratinhos, as cobaias, somos eu e você. Para os engenheiros sociais, tudo é permitido, exceto ser normal. Eles odeiam o equilíbrio.
Entretanto, ninguém se incomoda, ninguém questiona, ninguém recusa a ração do pensamento. Ninguém sequer esboça um “por quê? por que eu deveria pensar nisso?”. Bastaria um simples “não, obrigado” e problema resolvido, sem mais pseudo-problemas para atormentar. Só que não: as pessoas aceitam os problemas de laboratório, metem-no na cabeça, falam nisso e embalam-no como um bebê de colo. Levam-no para casa. E os engenheiros sociais contam com isso mesmo.
Que pseudo-problemas feitos em laboratório são esses? Fácil identificar, especialmente quando tiver o sufixo -ismo: racismo, feminismo, machismo, elitismo etc. etc. Se vier com essa terminação -ismo pendurada na palavra, esqueça, jogue fora, rejeite, não consuma. Desligue a televisão. Saia da rede social. Melhor assistir um filme com a Audrey Hepburn (preferia dizer leia um livro: mas ninguém substitui entretenimento algum por livros, bobagem).
Destruir a sanidade mental. Os engenheiros sociais trabalham dia e noite para isso. Este sim é um problema de verdade para se preocupar.
Tenha em mente, a mídia quer te enlouquecer. Melhor evitá-la. A dica para a sanidade mental é: tudo que não era problema social em 1950, não o é ainda hoje, não se preocupe. Alimentar a alma, preservar a paz de espírito e viver bem é tudo que importa. O resto é resto.